A janela tem sede. De orvalho e de pó.
O terreiro está cheio. De folhas secas amareladas.
Falta o mato. Faltam idéias aqui.
Falta água. E a chuva também.
O desenho feito não foi capaz de retratar
A beleza risonha, que antes fizera sonhar
Está estranho, a melodia é curta
Onde está o sol desse dia? O brilho e nitidez?
Onde está o canto dos grilos que ecoa ao fundo?
Cadê a flor? Tudo se cala.
O silêncio sufoca... vejo vertigens agora
Mas nada está claro ainda
Quero vozes.
Preciso de palavras.
Então vou distraindo a nostalgia...
O ritmo começa a surgir
O vento acorda as árvores solenementeElas estão dançando compassadamente agora. Que lindo!
Os pássaros que antes dormiam, estão acordando com esse barulho...
Esse som que as folhas fazem...
Então eles começam a cantar. Pronto!
Parece que tudo foi se colorindo, como num passe de mágica.
O preto-e-branco deu lugar aos milhares de tons - que, fortificados com a luz que, tardia, nasceu- brilhavam!
Parecia encanto. Mas era apenas o show rotineiro da manhã. E descobri que era eu quem dormia.
Que lindo, Flor!!
ResponderExcluirLindo mesmo!!
Senti cada pedacinho desse texto em mim.
É meu agora.
Obrigada por isto!!
Bjo...e fica feliz!
Essas palavras - ainda que apenas escritas - soam com uma admirável perfeição em meus ouvidos, minha cara!
ResponderExcluirContinue a sonhar...
☺
Que lindo, inha!!!
ResponderExcluirFico bestinha com você! rs...
Eu te amo!'