Ela ia pular, quando um vento forte a arremessou violentamente para trás... Caiu paralisada, tentou levantar, mas em vão. E ali chorou. Chorou muito, tudo o que podia e o que não queria. E as lágrimas sob sua face eram como raios, brilhavam e queimavam sua pele por dentro. Mas ainda assim não conseguiam arrancar aquele pedaço imenso de nada que estava preso nela. Era tão grande e inútil, que sufocava e minimizava a janelinha do sonho toda vez que ele ameaçava ficar feliz...
Ela fantasiava, se envolvia, acreditava... E a janela se fechava como num simples alt f4.
E a cabeça perguntava ao coração se aquele espaço incomodava, e ele afirmava se movimentado pra cima e pra baixo, fazendo um ‘sim’ notório...
Foi aí que ela se levantou de novo, voltou uns dois passos, se posicionou, correu e pulou! Com o impacto, as asas saíram com facilidade. Aí então, não sentiu mais o nada.
Um imenso pedaço de nada. Todo mundo sente isso. Esse vazio idiota.
ResponderExcluirTem que se jogar. Aprender a voar.
Lindo.
A segredo estar em ter certeza de que as asas serão abertas...
ResponderExcluirPAZ!
=)
Que ninguém tesoure suas asas. rs
ResponderExcluirPoxa!!! Que lindo seu texto! Ele se transformou em algo inacreditável no final! Me surpreendeu...
ResponderExcluirGosto desse tema: o nada nas pessoas. Muitas vezes me sinto assim, mas a insegurança me impede de pular, e quem sabe, voar...
Belo texto! (:
Só pra dar 'obrigado' por retornar :D
ResponderExcluirQue lindo! O nada é muito triste... Às vezes arriscar perder tudo vale à pena se há uma chance de voar e se sentir completa.
ResponderExcluir:)
A Propósito... O que aconteceu com ela?
ResponderExcluirEla deve estar feliz agora, né, inha?
ResponderExcluir[Se joga... foi o que fiz! kkk...]
Lindo, Min
Ela voou longe e ainda não pousou. =)
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