Nos conhecemos, nos encontramos, mas não reconhecemos o sentimento que nos cerca nesse momento. Falta pouco, mas ninguém entende... Ninguém. Assim dá pra começar, sem que alguém pergunte onde começa ou termina, sem ter que explicar. O entendimento vai surgindo, se solidificando aos poucos, e tudo o que era escondido aparece com tanta força que tudo aquilo pequeno se dissolve como açúcar na água. O que era minúsculo decresce ainda mais, por que existe algo muito maior que tudo, algo que pode derrubar prédios e reerguê-los com a mesma veracidade, que pode ser quente enquanto a tempestade devasta, pode ser brando mesmo quando o rio corre, caudaloso. Aquilo que além de grande é verdadeiro, infinito e sensato. Impossível de se controlar, esconder ou exterminar. Ele é mais forte e mais seguro que qualquer muralha, qualquer abrigo. Isso sim é digno de ser exposto em vitrines, ser apreciado, contemplado. Por que não precisa de adornos, ele é inteiro e por si só grita sem dizer nada. Independente de qualquer coisa, qualquer pequena ou grande coisa, ele se mantém vivo, aceso. Parece distante, na verdade é contraditório, apenas existe e faz da sua existência a perfeição de todas as palavras, atitudes, cores, signos, sonhos, sentidos, aliás, ele é o alicerce de tudo isso. Dicionários não são capazes de traduzi-lo, nem de interpretá-lo. Diferente do que é ruim, ele nasce com a gente não precisa de provas, não precisa de teatro ou codinome, o que ele precisa é de liberdade. De céu pra voar, extrapolar, dar giros e pingos de chuva, precisa de chão pra se fincar, criar raízes, explorar, crescer, dar flores, frutos e vento. Ele precisa estar estampado na porta do armário, na capa do caderno, do início ao fim do diário... E é pra ser vivido e compartilhado, um, dois, três, vários. Com ou sem rima. Completamente baseado em sorrisos, fotos mostrando língua, fazendo poses, trazendo a naturalidade para o inventado, fazendo graça ou planos. Todas as regras são quebradas, tudo é desmitificado e ele aparece ileso, defeso. Sem traumas, sem indiferenças, sem exclusões ou falsa modéstia. Milhões de descrições não poderiam com precisão descrevê-lo, uma canção, um poema pode aguçar ainda mais a sua essência, mas nunca explicá-lo. É pra ser semeado, cultivado, alimentado. De alma, sangue e coração. De espírito, de verdade. De cor, raça ou nacionalidade. Há que ser inteiro... Há que ser eterno, que ser intenso do tamanho e bem maior que o universo. Sentir e se encharcar de AMOR é o que há.
Tomara que sobre um pouco disso tudo para este amigo carente que te escreve! ;)
ResponderExcluirLindo,tudo lindo.Você é linda. E eu sempre vou me espelhar em você.
ResponderExcluirFofura! Amo demais essa menina gente! ♥
ResponderExcluir=) Também acho que o amor é a maior coisa que existe e é única coisa que pode salvar o mundo.
ResponderExcluirSeu texto ficou muito bem contruído, de modo que causou curiosidade para saber o que era a tal coisa, mas ao mesmo tempo fez todo sentido ser ela.
Eu consigo sentir te lendo e isso me faz voltar aqui, reler, repostar, degustar suas palavras e sentir que também são minhas. Isso é um dom, Dai.
ResponderExcluirTe amo você, nega. simplesmente lindo
Bom dia, perfeição.
ResponderExcluirPreciso falar que ficou ótimo Jai?!
ResponderExcluirA resposta vc ja sabe!
TE AMO GATA!!!