Eles estavam muito concentrados naquelas brincadeiras, que nem viram o tempo passar. E era um tipo de sonho acordado, onde não existia mais ninguém no mundo além daquelas crianças, bobas, sem noção e juntas. Sempre juntas. Insistiam em construir aquele castelo de cartas no vento. E riam, sem parar... pelo prazer de consertar o castelinho toda vez que o vento derrubava. E faziam barreira, e o defendiam, e se defendiam. E quando acabavam as brincadeiras, haviam os desejos... ah, muitos desejos a serem compartilhados, comparados, realizados... E isso levava horas, até cada história ser completada, cada pedaço de vida futura se encontrar, e assim o sonho ser real. Ser tudo de verdade. Aos poucos começava uma ventania um pouco mais forte que o comum. E havia medo também... Esse que aparece sempre de repente, pra acabar com toda a brincadeira... Mas eles estavam juntos ainda! E nada acabou... E cada vez mais a necessidade de estar perto era maior, a vontade de abraçar coletivamente era muito mais forte, a todo instante. Era um sentimento esquisito, como se o medo fosse bom naquele momento, por que ele fez a fragilidade encontrar apoio... e se tornar forte.
É intenso, mágico e sem explicação coerente. É a verdade do que se sonha acontecer. Uma mistura agridoce que por mais estranha que pareça, é agradável e anseia 'bis'.
É a sintonia. A afinidade. A intimidade. A confiança. O respeito. A tolerância.
É o encontro. As palavras. O gingado.Os sorrisos. A paz de espírito.
É estar feliz e ter a plena noção disso. Ainda que submersos em um mundo por nós criado, e que nem é tão lúcido assim. Mas ele existe e é nosso. Só nosso!
Aos meus.
Sem palavras........alias tem sim.
ResponderExcluirL.I.N.D.A
você é um gênio, minha Drumot, minha Clarisse,minha Manoel Bandeira, minha Fernando Sabino,minha.................. todos juntos, vc é "Minha Jaíce"
Te amo Grande
Quando o "mundo é nosso", cada construção, "arquitetônica" ou não, faz um completo sentido... SENTIDO!
ResponderExcluirObrigado por demonstrar tamanha sensibilidade...
PAZ!
Abraço coletivoooo. A gente te ama, Jhêide/Jaddy. rs
ResponderExcluiramei *--*
ResponderExcluirbeeijsos ;***
desneurando13.blogspot.com (não é da conta que eu estou logada ;x )
Muito gostoso ler aqui!
ResponderExcluirMe senti brincando, fazendo parte de um mundo gostoso onte tudo faz sentido!...
Bjo!
Oi, Coração de Paetê!
ResponderExcluirVocê escreve cada texto melhor que o anterior!
Muito linda essa matáfora... A vida às vezes parece mesmo uma castelinho de cartas, suscetível a ventanias, capaz de desabar, mas também de ser reconstruído.
:) Grande abraço, menina bonita!
É legal destruir o castelo de cartas de uma criancinha.
ResponderExcluir:B
bjs