terça-feira, 30 de novembro de 2010

As coisas são como elas são.

Me disseram pra não ir, pra tentar algo antes que me servisse de experiência... Mas eu fui e nada melhor do que viver e experimentar... Disseram que eu era pequena , que eu poderia me machucar, mas eu quis correr mesmo assim, corri tão rápido que caí, mas nada tão grave que eu levantei e continuei correndo. Disseram que eu não daria conta, que iria fracassar depressa... Ainda não conheço de perto o significado da palavra fracasso. Dizem que a gente é aquilo que sonha. Eu não sou uma mulher invisível, nem uma power ranger, mas acho que passarei por despercebida quando não quiser holofotes. E serei forte quando tiver que suportar grandes dificuldades... Eu só não quero que criem expectativas para não se decepcionarem, e que não me subestimem para que eu não me decepcione. Eu sei que as coisas vão acontecer, tenho muitos motivos pra desistir de esperar, mas tenho milhares de outros maiores e mais resistentes para permanecer acreditando. O desânimo sempre prova que é momentâneo, se enfraquece diante do primeiro grito de guerra, na primeira tentativa de recomeço ele murcha. É isso que acontece agora: Recomeço. Fazer melhor o que eu já fiz, fazer coisas novas, mudar!
Eu não sei o que me espera, nem imagino o que me aguarda daqui pra frente, nem adianta eu desenhar ou planejar por que nunca dá certo. Tudo vai ser como tem que ser, não por coincidência, não por acaso, mas por destino mesmo.
Percebi que faço drama demais, sem intenção... é de mim isso, clamar e pedir socorro... Eu preciso segurar mais a barra, não quero dó. Não quero mais me lamentar. E eu fico me perguntando por que têm pena de mim, por que não me levam a sério, por que se irritam tão rápido comigo... É por que minha voz é inaudível, meus passos não deixam marcas, minha respiração é lenta, mas "o pulso ainda pulsa" e num ritmo cada vez mais veloz e sedento por tudo o que não tem. Tem algo aqui que reluz quando tudo é escuridão, ressurge. É ele quem me sustenta e que vai falar por mim. Então vai e cintila, coração!




Eu tento não controlar meus pensamentos, meus desejos, mas eu fico nessa mania boba de continuar e o que sempre acontece é que eu fico triste depois, por vários motivos. Ninguém me merece, né? Riam, o que era pra falar eu já falei, é isso. =)

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Ressaca... Argh!

É mais fácil ficar nessa cápsula do que tentar voar,
mas o fácil não me fascina... eu quebro a cápsula.

Agora o ar está me sufocando, mas alguns passos e isso muda...
Pronto, pronta pra gritar... os passos me são lentos ainda.

Sempre quero mais, mas não corro...
Sempre busco tais e reais desacordos, comigo e com o desafio.

E assim não fica fácil, assim está melhor.
Pode desandar de repente, mas agora está equilibrado.

Até eu voltar pra mim, vou respirar alerta.
Até eu saber de mim, ignoro quem quer saber mais de mim do que eu mesma.

Eu tenho escolha. Tenho o sonho, a razão e o medo.
Fico com o sonho, todos já sabem disso.

Só ele que me tranquiliza aqui.
E, enfim. Eu sonho.




Eu queria escrever umas palavras, mas elas vieram sem nenhuma ligação, mas mesmo assim eu queria escrever. rs. Então escrevi, acho que não dá pra entender. Quem quiser um momento de insanidade pode tentar, acho que estou ansiosa. Faltam 16 dias pra eu ir pra minha casa, abraçar minha mãe, comer o doce de leite que ela vai fazer pra mim, deitar no colo do meu pai (acho que ele me aguenta ainda), e ficar na minha cidade, sendo feliz sem ninguém pra me dizer o que fazer, sem gente colocando meus planos pra baixo, sem pessoas que não querem  meu sucesso. Lá eu vivo e respiro.  Lá é bom. :)

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

E-mail das pedras

Escrever, dobrar, colocar no envelope, endereçar e enviar...
Carta pode ser um hábito antigo, ultrapassado e demodê pra quem quiser que seja. Mas pra mim não. Talvez é por que eu seja tudo isso também. Eu prefiro aquela teoria de que mãos distantes podem se tocar. Sentir um arrepio ao ler sinceras palavras de amor, mas um amor de tradição, aquele do qual se tem certeza que nunca vai acabar ou enfraquecer. Aquele que espera o tempo que for pra se reencontrar e dizer essas palavras, consumá-las.
Gosto de escrever, e me divirto com cada passo, imagino a reação de quem vai ler, leio e releio várias vezes antes de vedar o envelope, com cuidado pra não entrar nele e me enviar também, isso já seria tecnologia e não convém misturar coisas tão heterogêneas.
Acho que é isso, eu gosto de receber cartas, gosto de chorar de emoção, felicidade e de tristeza (eu sempre tomo dores alheias). Gosto de dar gargalhadas e imaginar a pessoa me contando piadas. Eu sou piegas, pré-histórica e feliz. Muito feliz.