quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

O novo que vem.

Pinte com cores fortes!
Acorde o sol mais cedo.
Voe pelas plantas verdes!
Corra sem medo!
Enquanto houver sonho...
Quero continuar dormindo!
Extasiar hoje. Acordar flutuando!
E pensar pelos leves costumes de cantar a mesma canção...
Para aliviar, para contradizer o que não é bom.
Só sinta o NOVO de maneira vibrante, a cada dia e sempre!
Sinta as manias mais fortes, os dons mais aguçados.
Se promova dono! 
Se releve acima de tudo!
E supere o que não te deixa aproveitar!
E cante assim sem voz, assim sem tom!
Cante você, encante-se!
Suspire de novo.
E alivie essa cor que não quer acordar dentro...
Busque a cor que salta, apesar dos sonhos escuros, é novo.
E tudo o que é novo é diferente. ACORDE!
Floresça mais uma vez e grite dentro.
Seja bom e diferente. Supere, cresça, se alimente das fantasias. Aquelas lindas de felicidade!
E pronto, pode começar mais uma vez!

domingo, 27 de dezembro de 2009

...

Eu preciso de um instante pra ouvir o que não é alto.
O meu silêncio me faz descansar.
As folhas fazem barulho oco no chão.
Mas ainda não as ouço. É difícil.
Apesar de precisar desse silêncio... salta e sai.
Assim, solto e simplesmente.

sexta-feira, 11 de dezembro de 2009

Sorria, Flor!

Feche os olhos e ouça a tristeza se distanciar. Acalme-se devagar e sinta suas veias se encherem de palavras diferentes. Eu sei que passa. É difícil aguentar o que o coração não sonhou. É difícil suportar a dor que chegou forte e de uma vez. Sinta a força de sua canção no pensamento. Faça da tristeza melodia... Não deixe sua voz se calar. Permita-se acreditar. E quando sentir segurança, pule do mais alto que puder. Busque as flores mais coloridas e perfumadas. Mergulhe, mas não de cabeça, deixe as ondas passarem antes e levante. Isso, levante! Eu preciso do seu sorriso. Seja feliz e não pense em mais nada, flor! Apenas sorria!

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Criar

Queria criar algo, que seria usado e famigerado. Atualizar minha lista de novidades,  nada tão austero, porém com qualidade. Quero inovar as palavras que sempre uso, não tornar confuso o que quero dizer. É bom encurtar o que falo, fazer palavras enormes não constarem em um dicionário... o que acontece certas vezes. Acordei pensando em algo que me fizesse querer mudar, só pensei, ainda não deu tempo de editar. Nas pequenas coisas a inspiração bate, sabee? E sinto uns lapsos legais... daí surgem várias coisas inusitadass! Gosto de pensamentos distantes, me fazem inspirar uma nova poesia. Não sei se conheço muito bem o significado da palavra 'nostalgia', mas acho que me sinto invadida dela quando algo de bom acontece. Se bem que ninguém merece ler tudo o que acontece antes da poesia... se é dessa 'tardia' personagem, que é composto esse pensamento! Ahh... deve ter dado pra entender. Se não, não sei como fazer pra explicar de onde vem! Eu já disse que quero inovar. E fazer das minhas palavras um novo canto, que sirva de encanto aos que desejam fazem poesia.



Foi uma borboleta que disse

quarta-feira, 18 de novembro de 2009




Não é fácil encontrar o caminho, mas é bom olhar pro lado e ver que não estou sozinha.
Aos que amo. =)

domingo, 15 de novembro de 2009



Por que  quando eu passo por aqui, sinto as luzes se acenderem, sinto o vento mais brando, só a saudade que aperta.
 

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Segredo


A poesia é incomunicável
Fique torto no seu canto
Não ame

Ouço dizer que há tiroteio
Ao alcance do nosso corpo
É a revolução? O amor?
Não diga nada

Tudo é possível, só eu impossível
O mar transborda de peixes
Há homens que andam no mar
Como se andassem na rua.
Não conte

Suponha que um anjo de fogo
Varresse a face da Terra
E os homens sacrificados
Pedissem perdão.
Não peça.




Carlos Drummond de Andrade
Uma delícia de inspiração.

sábado, 7 de novembro de 2009

Doce

Ser doce como um gesto.
Uma visita.
Uma voz. 
Um sentimento.

Ser doce como o abraço.
 A palavra.
O coração.
A sintonia.

O bom de ser doce é que tudo ao redor fica doce também.

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

~ she said wanted to fly ~



Era pequena e indefesa. Sua voz, de longe quase não se ouvia. Frágil, desastrada... Porém linda. Com uma beleza estonteante, uma voz doce e incomparável. Seus movimentos delicados, como os de uma borboleta. E na medida em que crescia, parecia ainda mais com uma boneca de porcelana. Isso tudo fazia dos cuidados uma regra principal, não a levavam tão a sério, por conta dos desejos que tinham, achavam-na imatura, incapaz de conseguir feitos grandiosos. Mas ela sabia que podia, sabia que conseguiria conquistar o que quisesse, pois era frágil fisicamente e dotada de uma grande estabilidade em seu interior. Sabia que tinha um chamado a ser cumprido. Mas a sufocavam e isso a fazia cada vez mais triste. E o que pesava, é que era incapaz de discutir sobre o modo como a tratavam, sobre suas verdadeiras vontades, sobre o que lhe machucava ou fazia bem. Ela gostava de correr, de se arriscar, de gritar... mas sempre tinha alguém a repreendendo, dizendo para voltar, para ir devagar, para não se apegar demais aos sonhos. E isso fragilizava a grandiosidade de seu coração. Era meiga, amável, delicada e terna.

                                                                    (...)

Seus olhos já não brilhavam, sua voz emudeceu, as palavras ficaram soltas, os cuidados impediram a linda borboleta de voar. Apagando sua força, seus sonhos, sua vida.

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Catalogando Manias


Acordar desejando o contrário; propositar encontros - para que sejam 'por acaso'-; acreditar que apesar de todos os 'nãos', ainda tem chance de acontecer; querer sempre provar que estou certa... quando é o caso; comer, comer, comer e quando não aguentar: comer mais; escutar som alto pra evitar pensar besteiras;  esperar pra ver o que acontece; contrariar- só quando tou com a razão- e outras vezes tbmm ^^; arriscar - muitas vezes sabendo que vai dar errado; provar roupas, arrumar o cabelo pra qualquer lugar que for [qualquer lugar mesmo.]; sonhar alto... altíssimo, diria; esquecer o mais importante no momento mais importante; perguntar zilhares de vezes se a roupa tá boa; Sorrir alto e descontroladamente, ainda mais quando não pode; Dizer besteiras- tudo o que não tem necessidade de ser dito- tenho me controlado ultimamente... hehe~; Marcar alguma coisa em casa às 4, se der 4:01 e ninguém chegar: "Ai, que raiva, ninguém vem!!!"; Esperar acontecer e quando não vejo mais nenhuma possibilidade, continuar esperandoo. ¬¬... Mas eu rezo e acredito piamente que Ele está me ouvindo!!  

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Uma felicidade que invade


A verdade é que o meu amor não tem limites. Eu amo, amo e não me canso. E cada novo 'estar perto', cada nova caminhada, faz reviver esse amor que me transforma. Eu acredito nas pequenas coisas e acho que o que o coração deseja é a vontade mais sincera e sensata de se seguir. Um solzinho 'morno', poças de água. E vidas, e sintonias, o necessário pra levar uma vida feliz. Eu amo estar perto de quem eu amo, amo um dia feliz com minhas amigas!

domingo, 1 de novembro de 2009

caminhandoo




E sonhando com as mais variadas canções. Viver e me deliciar com essa fantasia. Eu tenho essa mania chula de não acreditar nos sonhos, de vez em quando. Mas esse banho de chuva fria me acorda.

sábado, 31 de outubro de 2009

E luz

Está claro e com um brilho nunca antes visto. A realidade é tão dolorida aos que nunca a experimentaram. É forte, fugaz e terna. Mas é real e é o que importa, de fato.
Mas isso não vem ao caso. Estar e encantar-se com isso é que é a beleza. E quanto mais aproveitada é mais constante. Por isso que as horas demoram de passar quando os corações estão aquecidos. E a brisa não tarda. É simples, bem simples com o passar do vento. Mas deixa sua marca, seu arrepio. E faz lembrar do que passou e vive de novo.
É boa, é bom. Ser real. Ser vivo. Há quem diga o contrário, cego, porém, não abraça o seu maior presente. E é isso o que dificulta a extensão da corrente. Dessa que deveria ser infinita, mas se quebra. E se revigora. Em corações assim, como o seu!

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

o que me move.



Sem amigos, cara, eu nada seria.
Eu não consigo escrever nada que exemplifique o que eu sinto.
Não consigo expressar claramente o que representam.
Só sei que quando falo, não é dissimulação nem farsa. É o que eu quero pra minha vida toda. É o que eu nunca vou deixar de sentir. É o que me faz acordar e ter forças pra levantar. É a alegria que vem de Deus se manifestando a todo momento. Eu amo vocês! 

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

palavras







Úteis. Decisivas. Mortais. Eternas.
Mas cuidado.



'castigo, será que é obrigatório estudar pra ter?
 vocabulário é obrigatório.'
.o rappa.



segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Uma nova canção

Parece que dói
E eu já nem sinto tanto
Já me acostumei
Estranho é se sentir só
E não se apavorar
Mas é só mais um bordão
E eu já me acostumei
Sangue e rosas
Vermelhos se desabrocham
E sorriem serenos no luar
Vem minha estrela mais brilhante
Arrancar isso que dói
Mas cuidado pra não tirar demais
A vontade não é só minha
Ao contrário do que pensei
E chove lá fora
E leva tudo embora
Quando é que vai chover
Aqui dentro também?
E agora, preciso respirar
o ar que sobrou da tempestade
O ar que me veio ou não, quem sabe
Mas é o ar que eu quero
Do novo, inconstante
Que volte pra mim
Que venha de um jeito
Solto sem perceber.
O que eu realmente desejo?
É comprar um carro
Uma sandália nova
E ainda hoje
Eu vou passar no vestibular
Corre. Mas não me molha agora
Vem pra gente brincar
Com balões cheios de água
Ou pintar o rosto com essas cores brilhantes
Gritar essas vozes agudas e claras
Vem! Vamos gritar lá em cima
É uma sensação bem diferente
E corre! Pode me molhar agora
Eu já entendi que está passando
E o agora não volta
A menos que a gente faça TUDO DE NOVO!
Meu coração cintilante reluz
Toda vez que o bebê abraça forte
Toda vez que minha pequena floresce
E sempre quando  ao abrir os olhos Ele me diz:
Levanta, flor! Vai ser feliz!





E eu vou!

domingo, 18 de outubro de 2009

Vai acontecer

Quero dizer pra você mil coisas em frases abertas
Despoluir meu coração de orações subordinadas
Desintegrar das veias os pronomes abstratos
Quero desinstalar o artigo indefinido
Ter apenas esse verbo de ligação que prende, dá sentido!
Subtantivo surreal
A peça principal
De mil adjetivos e predicativos vários
Uso no infinitivo, presente e futuro
Me apóio em figuras metafóricas pra continuar
Me sustento em adjuntos indefesos que me ligam novamente
Quanta interjeição!!
Se quero apenas desabafar! Mostrar a intensidade da transformação que ele pode causar
Das redundâncias a que está submetido
Tantas voltas para definir esse verbo intransitivo.
a.m.a.r!
Procuro um sujeito simples
Perfeito ou imperfeito assim
Um sujeito composto enfim
Um anjo, um amor pra mim!

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

'coração de verdade'






O que eu gostaria de dizer na verdade e nem sei explicar o quanto o tanto. Por quanto tempo vou achar que está errado, por quantas horas vou sentir desconforto ao pensar em algo tão comum. Até quando dizer que nada do que acabei de pensar eu vou levar a sério depois, sempre esperando a opinião de alguém pra me dizer o que sentirr! Discordo com meu jeito de agir, com meus pensamentos infantis e toscos, mas a brisa que toca meu rosto vem pra me indicar a direção!

sábado, 3 de outubro de 2009

- acordei sonhando





Acho que aprendi a ter certeza
Os meus passos não doem mais
As cores não se desgastam com o vento
As batidas já não me apavoram



Estupidez pensar nas coisas frias
Sentir arrepio por causa dos ruídos
Eu já disse que as flores não murcharam
Eu já peguei a tinta e o pincel



São os dias mais bonitos e diversos
Encontrados detrás da minha porta
Na beirada da calçada
Na usina, no hotel



É difícil acreditar que há tristeza
Quando o meu mundinho verde está assim
Quando escuto ‘Eu te amo’ de manhã
Quando vejo as sandálias na varanda



Quando o pequeno sorriso me acorda
Com sonzinhos doces e tão inocentes
As pequenas mãos puxando meus cabelos
Uma criança, um olhar pra mim.



É difícil se esconder de quem é Grande
E nem precisa ser tão rude assim
Quem cuida, tem mesmo que ser Grande
Pra mostrar a diferença e ensinar



É por isso que eu canto
Mesmo quando nem quero
Minha voz nem é tão boa
Mas a porta está aberta



Vou correr pra avisar
Que pequenas coisas me divertem
Que pequenos surtos me contagiam
E eu ainda quero gritar

Não me socorra

Quero pular daqui do alto
E voar nesses segundos infinitos
Eu volto pra contar como foi.
















Às vezes parecia
Que de tanto acreditar
Em tudo que achávamos
Tão certo...



Teríamos o mundo inteiro
E até um pouco mais
Faríamos floresta do deserto
E diamantes de pedaços
De vidro...



Às vezes parecia
Que era só improvisar
E o mundo então seria

Um livro aberto...


Até chegar o dia
Em que tentamos ter demais
Vendendo fácil
O que não tinha preço...



Eu sei é tudo sem sentido
Quero ter alguém
Com quem conversar
Alguém que depois
Não use o que eu disse
Contra mim...



E nada mais vai me ferir
                                                                                                                         É que eu já me acostumei.

ausência

As palavras que foram evitadas.
Silêncio indesejado pela alma. Porém vívido no coração.
Gestos que deveriam ser explícitos.
Coração que deveria ser aberto. Carregado de altivez.
Mas que se encolhe, dorme. E depois chora.
Por ter se calado, por não entender. Por não questionar.
Coração que desperta todos os dias, pensando em uma maneira de dizer.
Pensando como seria se nada tivese acontecido.
Se a coragem e as palavras tivessem fugido.
Se o vento estivesse mais brando.
Se a voz, de fato, não faltasse.
Se nada fosse combinado. Se as pessoas desistissem.
Se nada fosse explicado.
Se nada fosse revelado. 
Poderia ter sido um sonho. Não seria concreto, sei. 
Mas não me traria lembranças. Muito menos esperança.

domingo, 27 de setembro de 2009

Pê e Jó

Falar de vocês aqui. Das conversas de madrugada, das brigas momentaneas, dos gritos, risadas, festas, amizade.
Vocês são o que eu sempre sonhei ser. Exemplos pra mim, falo sério. Exemplos de força e segurança. De serenidade, sensatez. Sempre quis ser passiva, 'controlada', consequente, cuidadosa com as palavras, como Jorge me ensina a ser. Forte, atenciosa, sensata, bondosa, ter noção, como Josa me alerta. Eles sim querem meu bem, querem e me dizem o que fazer, me ensinam a ser. Me inspiram a querer novas coisas, experimentar novos ares, criar coragem, saltar, gritar, ser feliz! E quero viver sempre e em todo momento ao lado de vocês, quero crescer seguindo seus passos, criar nossa penca de filhos todos juntos, 'adultar' juntos, ficar velhos, dar trabalho e caducar, e ser felizes sempre, como crianças. Com o coração de criança. Meus irmãos, meus companheiros!

Àqueles que passam...

E por serem tão especiais e únicos, deixam marcas infindáveis em nossas vidas;
Que por simples demonstrações nos fazem viver momentos sem descrição;
Aqueles que se tornam AMIGOS  de verdade;
Não se equecem de sua voz, dos seus gestos apesar da distância,
A prova de que amizades surgem  de pequenos, porém, inesquecíveis momentos de alegria e felicidade sem limite!!
Sim, seremos amigos para sempre!

sábado, 26 de setembro de 2009

Quando as palavras não conseguem dizer o que está acontecendo.

Quando os pensamentos insistem em tomar um rumo que você não gostaria de tomar.
Os meus pensamentos estão assim agora. Querendo não querer, querendo que tudo isso fosse apenas mais um dos sonhos que tive pela manhã!
Quero que seja! Quero esse sonho não seja real, contrário a muitos que desejo!
Quero explodir agora e não não sentir isso.

Uma flor!

O amor é uma semente de uma flor
Que brota na gente pra cuidar
Com muito carinho assim
Com paixão e com amizade
Com paixão e cumplicidade
Coração fértil como um jardim
O amor esse desafio quando for
O tempo de frio e você chega até pensar no fim
É só crer e ter esperança depender
Como uma criança de quem fez
Tudo desse jeito assim
Espera o sol trazendo a primavera
Pra mostrar que isso tudo era pra entender
Que ela só é forte assim

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Infelizmente

O que era pra acabar...

 Pegue duas medidas de estupidez
Junte trinta e quatro partes de mentira
Coloque tudo numa forma
Untada previamente
Com promessas não cumpridas
Adicione a seguir o ódio e a inveja
Dez colheres cheias de burrice
Mexa tudo e misture bem
E não se esqueça antes de levar ao forno temperar
Com essência de espirito de porco
Duas xícaras de indiferença
e um tablete e meio de preguiça

Se tornou rotina! 


('Os Anjos - Legião Urbana')
Gostaria de não saber destes crimes atrozes
É todo dia agora e o que vamos fazer?
Quero voar pra bem longe mas hoje não dá
Não sei o que pensar e nem o que dizer
Só nos sobrou do amor
A falta que ficou

http://letras.terra.com.br/legiao-urbana/46964/

sábado, 5 de setembro de 2009

O dia em que as luzes da manhã são mais claras.
Em que as flores desabrocham mais depressa.
Que as árvores dizem seu nome.
A vida!! Tão perfeita! Pequena porém enorme, com sua flexibilidade...
A vida que nasce hoje, a vida existe e se prova... As flores, as cores, tudo no mesmo tom, na mesma sintonia!
E tudo acorda, tudo cresce, nada se diminui ou acaba! Só renova, se abre e se instaura em cada um como um presente! Um lindo presente! Que sonhando se abre e não para de aumentar em FELICIDADE!

A maneira de amar...

... não tem regras, nem limites.

'O amor é estado de graça.'        
'Quando se aprende a amar o mundo passa a ser seu.'

Zé Chinelão, onde você estiver... - Eu Te Amo! [hehe... entendam-me, Legionários ^^]
Tou falando 'cara' demais, cara!! ♥ ... Saudade que aperta em mim!! [cara ;)]

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Cara, que doido!

Hoje eu tentei entender o que acontece mesmo comigo. Tentei ver se era possível amenizar [o que sinto sem saber por que] ou ao menos 'desativar' essa agonia que me sufoca, sufoca de verdade. Aquelas horas em que dá vontade de gritar só que não sai a voz. Quando tudo o que eu mais queria era falar sobre isso, sobre o que me impede de realizar o que eu quero, o que eu coloco como prioridade mas depois não me interesso mais, não sei se por distração ou maluquice, talvez. As coisas acontecem, e eu não vejo. Percebi que o tempo tá passando muito rápido e eu não tô fazendo nada! Sabe quando a gente faz planos todo início de ano,  'decreta' tudo pro decorrer e promete com toda crença que cumprir será a maior das certezas? Pois é. Todo ano faço isso! Antes prometia não ser chata, não responder aos mais velhos, não mentir... [como se fosse confissão de 1ª comunhão!] Aiai... O tempo! Agora eu prometo mil coisas mais, e acrescento o 'deixar de sentir o que me impede de fazer', [rs]... Eu não sei como, não sei por que, e nem definir o que é, mas como já disse, isso me deixa sem ar! E quando tento explicar é sempre do mesmo jeito, fico andando em círculos, começo e termino no mesmo lugar. Há quem tente entender, há quem não dê ouvidos e o tempo, continua passando.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

Sinceramente meu desejo”
‘Os dias passam temporários
Se esquecem de me avisar
Me perturbam e disfarçam
Sem pensar me ameaçam
Eles passam serenos
Hora frios, insensíveis
Dilaceram minhas veias
A minha mente estonteia
Me sinto mal, tenho sono
Grito. Ninguém me escuta
Faço pausas, me esqueço
E desapareço de repente
Nada era como antes
Nunca voltará a ser
O que passou repentino
Logo se estilhaça, com o vento
E tudo some
Se explode, inconsciente
E me faz querer saltar
Acabar com a razão
Queria não dizer
Melhor, não sentir
Fingir, esconder
Queria não estar aqui
Sentir silêncio no refúgio
E lembranças destacadas
Ventanias, holofotes
Quero que tudo me esqueça
Quero perder muito
E ao ganhar sentir-me
Quero ter certeza
Quero me alimentar
Provar do que causei
Subir no monte oculto
Esvaziar essa cor escura
E encher meu coração
Outrora de alegria’

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Ser como uma nuvem

Uma nuvem, que passa e só!
Que não atrapalha ninguém
Não faz barulho
E muitas vezes, passa por despercebida
Porém, quando se irrita, chora sem vergonha, altera sua fisionomia e grita, para que todos ouçam sua raiva.
Nos dias tediosos, se espalha, voa pra onde quiser...
Quando precisa de abrigo, compartilha sensações, e brinca junto, tem amigos de verdade, que a acompanham e nunca a desamparam.
Sabem guardar segredos e sabem comemorar os momentos felizes!
Quero passar repentina, sem parar, sem nada dizer!



Eu vejo acontecer




E quando as horas passam e o silêncio não traduz a angústia?
Quando as incertezas não medem a força da ansiedade?
Tudo isso se instala em mim, me fazendo fraca
Deixando-me não sentir o que no momento acontece
Tudo me invade inconstantemente
Me transforma, não consigo reagir
E as horas passam, passam e se diferenciam
Por não expressarem com clareza o poder que elas têm
De passarem e movimentarem minha vida
Passam, passam e não me dizem nada
Me sufocam e me deixam desarmada
Sinceramente eu não queria sentir o que sinto
De uma maneira tão forte
Que corrompe meu interior
Me faz boba e tensa assim
Meu Deus que força é essa?
Que mal eu tenho?
Por que não consigo controlar minhas vontades?
Por que minhas atitudes são tão alheias aos meus sentimentos?
Queria gritar pra ver se diminui
Queria expirar as agonias que meu coração insiste em produzir
E fazer da vida que chega, uma alegria
Das cores do crepúsculo uma nova esperança
E ser feliz, visando o amanhã que não tarda a chegar
E começar tudo outra vez!

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Deslumbrado desenrolar do pensamento









Vejo na nitidez do meu vasto pensamento
Na noite escura, mórbida, insípida
Estranhas vozes, estranhos surtos
Que sucintamente o peso do vento liquida


Essa escuridão me faz imaginar
Distantes sons, amedrontando meus pensamentos
Me impressiono com rugidos ocos
Viajo, me entrego, me rendo nesse momento


Instante em que tudo se inanima
O chão desaparece, a alma voa
Dentro de mim, sobras da agonia
Barulhos aparecem, soam, ecoam


Morbidez alastrante
Tudo para, tudo se diminui
Não há mais nada, não há mais eu
Aglomerando sentimento, que evolui


Nasce o desejo, a vontade
De sair do pesadelo, de me livrar
A imaginação se sobressai
Não tive o poder de me controlar


Volto recuperando sensações
Vivo, revivo, instigo
O medo da noite também voa
Levando meu pensamento assim consigo

Ao passar o tempo voa




Estava tudo tão bem
Enquanto isso não sentia
Nem calava, apenas estava ali
Me fazendo suspirar, esperar


As incansáveis batidas do relógio
Embriagadas com o peso do tempo
Que não media esforços ao simplesmente passar
Deteriorando réstias de tormento


Ou então, ao invés de passar
Parava sucumbido ao murmúrio vazio
Que da minh’alma suspirava solo
Para esvaziar-me de um sentimento sombrio


Com ele sinto que tudo ainda será
Ou que já foi e volta
É certo, amedronta as vezes
Ao sentir-se preso à sua própria escolta


É isso e sempre e volátil
Recupera instintos distantes, inacabados
Revigora surpresas, ainda que já reveladas
Satisfaz e aviva sonhos desolados







Estonteia-me

Os sentidos me calam
As vozes me inspiram
Os pensamentos afloram
E surgem vertigens
Passado, porém não meu
Instantes que voltam
Refletem
Escutam odores
Pausas esquecidas
Mistérios enganados
Aparecem e se escondem
Na  brisa, condoída
Espairecem-se ao luar
E as vozes ecoam de repente
E se soltam no vento
Par mim, para as flores
Se sentem
Se encontram
E se revelam atrozes
Por que não sabem amar
As sem-razões do amor


Eu te amo porque te amo.
Não precisas ser amante,
e nem sempre sabe sê-lo.
Eu te amo porque te amo.
Amor é estado de graça
e com amor não se paga.
Amor é dado de graça,
é semeado no vento,
na cachoeira, no eclipse.
Amor foge a dicionários
e a regulamentos vários.
Eu te amo porque te amo
bastante ou demais a mim.
Porque amor não se troca,
não se conjuga nem se ama.
Porque amor é amor a nada,
feliz e forte em si mesmo.
Amor é primo da morte,
e da morte vencedor,
por mais que o matem (e matam) a cada instante de amor. 
>C.D.A<