segunda-feira, 31 de agosto de 2009

Deslumbrado desenrolar do pensamento









Vejo na nitidez do meu vasto pensamento
Na noite escura, mórbida, insípida
Estranhas vozes, estranhos surtos
Que sucintamente o peso do vento liquida


Essa escuridão me faz imaginar
Distantes sons, amedrontando meus pensamentos
Me impressiono com rugidos ocos
Viajo, me entrego, me rendo nesse momento


Instante em que tudo se inanima
O chão desaparece, a alma voa
Dentro de mim, sobras da agonia
Barulhos aparecem, soam, ecoam


Morbidez alastrante
Tudo para, tudo se diminui
Não há mais nada, não há mais eu
Aglomerando sentimento, que evolui


Nasce o desejo, a vontade
De sair do pesadelo, de me livrar
A imaginação se sobressai
Não tive o poder de me controlar


Volto recuperando sensações
Vivo, revivo, instigo
O medo da noite também voa
Levando meu pensamento assim consigo

Um comentário:

  1. Ui.
    Quantas palavras Lindas ^^
    Dá vontade de sair copiando tudo. hauahuah
    te amo Daiinhaa!

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