domingo, 3 de junho de 2012

Bobagem


Hoje me sinto mais criança do que quando criança. Porque naquele tempo, os problemas, por menores que fossem, me pareciam grandes. Hoje, eles me são enormes.
Hoje vejo as coisas como se não tivessem solução. Como se o que eu sou, me sugasse para dentro de mim, como se minhas vontades lutassem contra o que sou, como se eu não fosse mais nada, e nem tivesse o que ser.
Vejo o mundo como um obstáculo, eu não me canso de tentar superá-lo, mas ele parece me afogar e tirar as expectativas de conseguir atravessá-lo. É como se andar não bastasse. Se desesperar, tampouco.
Os pensamentos de criança revelam que a dor não é eterna, que logo tudo passa. 
Mas, como toda criança, acreditar é fácil, e essa crença anseia respostas.

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