quinta-feira, 18 de novembro de 2010

E-mail das pedras

Escrever, dobrar, colocar no envelope, endereçar e enviar...
Carta pode ser um hábito antigo, ultrapassado e demodê pra quem quiser que seja. Mas pra mim não. Talvez é por que eu seja tudo isso também. Eu prefiro aquela teoria de que mãos distantes podem se tocar. Sentir um arrepio ao ler sinceras palavras de amor, mas um amor de tradição, aquele do qual se tem certeza que nunca vai acabar ou enfraquecer. Aquele que espera o tempo que for pra se reencontrar e dizer essas palavras, consumá-las.
Gosto de escrever, e me divirto com cada passo, imagino a reação de quem vai ler, leio e releio várias vezes antes de vedar o envelope, com cuidado pra não entrar nele e me enviar também, isso já seria tecnologia e não convém misturar coisas tão heterogêneas.
Acho que é isso, eu gosto de receber cartas, gosto de chorar de emoção, felicidade e de tristeza (eu sempre tomo dores alheias). Gosto de dar gargalhadas e imaginar a pessoa me contando piadas. Eu sou piegas, pré-histórica e feliz. Muito feliz.

6 comentários:

  1. Eu também sou piegas... E demodê, e antiquada. Também adoro cartas, escrever e receber. Não que um e-mail bem escrito não seja bom,é. Mas uma coisa que de fato se possa tocar é algo totalmente diferente, neh?

    Sumida...

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  2. Lindo, Dai, muito lindo. Amei...E te amo muito, chega doer.

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  3. E linda, linda e linda! Eu te amo muito, minha minininha!

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  4. Falando nisso, ando triste! Aquela minha carta ainda chegou! e ansiosa espero!

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  5. Li fascinado, pois há muito tempo não escrevo uma carta-carta. Tenho escrito centenas de cartas-informatizadas, bilhetes, comentários, posts, tudo informatizado. Deu vontade de ler uma carta-carta. Para não ler uma velha, vou achar alguém para quem escrever.
    Con licença!
    Lello
    PS - Ah! Um abraço carinhoso

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Leia e comente se acha que eu vou ficar feliz com isso. =]